quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

YEDA CRUSIUS: CORRUPÇÃO, MENTIRAS...

O PSOL lançou uma série de novas denúncias contra a governadora do RS, Yeda Crusius. Nenhuma prova foi apresentada, mas segundo a deputada Luciana Genro, existem gravações na Justiça Federal de Santa Maria, que comprovam as declarações dadas por seu partido.

No total, o PSOL enumera 9 novas denúncias de corrupção contra Yeda. Algumas denúncias de "caixa-dois" chegam a ser secundárias, diante da gravidade das outras acusações que envolvem o Mensalão da Yeda, corrupção passiva, formação de quadrilha e, novamente denúncias de crime eleitoral envolvendo a compra de sua mansão na Vila Jardim.

Segundo as denúncias, nessas gravações (produzidas por Lair Ferst) há uma nagociação da governadora com relação à repartição do dinheiro oriundo dos desvios do Detran, onde a governadora afirma que "não se levanta da cadeira por R$ 100 mil". Há, ainda, gravações do pagamento do Mensalinho da Yeda, cuja entrega do dinheiro seria feito por Valna, secretária da governadora, e por Delson Martini.

Sobre a mansão de Yeda, surgem gravações sobre toda a negociação feita com um corretor de imóveis, com fortes indícios de irregularidades, além de outra gravação onde Lair Ferst negocia a reforma da mansão de Yeda que, segundo consta na gravação, não seria quem pagaria a conta.

O debate sobre a mansão de Yeda nunca encerrou-se de fato, apesar de setores da grande mídia oficial teimarem em aceitar as flácidas explicações da governadora como prova de sua inocência nas denúncias.

Entretanto, o fato é que Yeda NUNCA explicou convincentemente a compra daquela mansão. Juntou todo o patrimônio que tinha, disse que vendeu, que puxou daqui e dali... Mas nem assim tinha dinheiro suficiente para cobrir a compra da mansão que não vale menos do que R$ 1,5 milhões. A imprensa oficial aceitou a versão de Yeda de que a casa foi comprada pela "pechincha" de R$ 750 mil, ou seja, metade do seu valor.

O problema é que a separação de Yeda e de Carlos Crusius veio a tona essa semana. Ambos seguiam um casamento de fachada, apesar de, a vários meses estarem vivendo em tetos separados. Essa questão não é da conta de ninguém, é assunto particular, claro. O problema é que nessa história de "tetos separados", Yeda segue morando na mansão. Carlos Crusius segue morando... no apartamento em que moravam ANTES da eleição de Yeda!!! Isso mesmo, o mesmo apartamento que Yeda jura de pés juntos que vendeu num contrato de gaveta para pagar parte de sua mansão!!!

Isso não é acusação de ninguém! Isso é FATO público! Yeda diz que vendeu, mas não vendeu. Então Yeda mentiu ao povo gaucho. Mais do que isso, volta a não ter explicações para a compra de sua mansão, assim como não tem explicações para NENHUMA das acusações que o PSOL fez essa semana.

Como se não bastasse todo esse rol de acusações, ainda há o fato da morte de Marcelo Cavalcanti. Será que realmente foi suicídio? Devido ao grau de importância de Cavalcanti para as investigações sobre a corrupção instalada no Palácio Piratini, a possibilidade de ter sido um homicídio tem que ser tratada como uma possibilidade real.

Muita gente teria muito a perder com Cavalcanti cooperando e repassando informações para a Justiça. Esse rol de acusados que cerca Yeda, inclusive ela mesma, devem ser tratados como suspeitos de assassinato de Marcelo Cavalcanti.

1 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado foi ver o Alto Escalão do governo da Yeda caindo dizendo que o relacionamento deles era tão somente profissional e a Zero Hora publicar uma matéria com a governadora com o título "O maior golpe foi demitir meus amigos".Este governo só está aí pois a grande mídia em nosso estado ( direitista que dói )sustenta esta farça até se escorar em outra,de direita é claro.

28 de fevereiro de 2009 às 23:28

Postar um comentário