quarta-feira, 6 de agosto de 2008

E agora, Bobby Yeda?

Bobby Yeda tentou, tentou, mas não levou. A tática de usar a remodelação do Cais do Porto para forçar a imagem de um governo que trabalha - algo muito próximo do discurso de Maluf em SP - pelo RS não está, pelo menos até agora, decolando.
Na realidade fica muito difícil pra Bobby Yeda criar seu mundinho fantasioso nessa história. O caso de Yeda é muito próximo do de Collor. Na verdade, é até mais grave. A queda de Collor começou com uma Fiat Elba. A de Yeda está ligada à compra de uma mansão. Só que até a mansão é coisa pequena perto do escândaloso desvio de verbas e "financiamento" fraudulento dos partidos através de instituições públicas como o Detran, que viu sumir R$ 44 milhões de seus cofres.
Quando todos achavam, inclusive Yeda, que estava tudo se acalmando, e as coisas iam acabar em alguma pizzaria, eis que surge Lair Ferst novamente. Entregue a própria sorte, Ferst, que foi um dos articuladores de todo o "Esquema Yeda", precisa tentar salvar a própria pele.
- É público e notório que houve o envolvimento da governadora nesse processo - Declara Ferst à Zero Hora.
Então, governadora? Será que a senhora vai sair da toca e reconhecer que caiu a casa? Acho que não, afinal, parece que Bobby Yeda vai na tática "negar até o fim e depois do fim também". Enquanto isso aguardamos novas informações do senhor Lair Ferst que negocia sou couro em troca de novidades que prometem - segundo ele mesmo - implicar 10 outros integrantes do governo nesse que pode ser o maior desvio de dinheiro público da história do RS.

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